terça-feira, 3 de novembro de 2009

segunda-feira, 2 de novembro de 2009

GRIPE A




O que é gripe A (H1N1)?
É uma doença aguda respiratória altamente contagiosa entre seres humanos, que leva a um quadro de infecção respiratória.




Como se transmite a gripe?
- Os maiores transmissores do vírus da gripe são as crianças, pois contactam fisicamente com várias pessoas. Depois, o vírus passa dos filhos para os pais - Fique a saber que um simples aperto de mão pode passar o vírus - No trabalho, um espirro propaga o vírus aos colegas - Os lugares massificados são verdadeiros espaços de dessiminação de gripe.


Como nos devemos proteger?


-Usar mascaras cirurgicas descartaveis, durante toda a permanencia em areas afectadas
- Ao tossir ou espirrar, cobrir o nariz e a boca com um lenço, preferencialmente descartável.
- Evitar locais com aglomeração de pessoas.
- Evitar o contato direto com pessoas doentes.
- Não compartilhar alimentos, copos, toalhas e objetos de uso pessoal.
- Evitar tocar olhos, nariz ou boca.
- Lavar as mãos freqüentemente com sabão e água, especialmente depois de tossir ou espirrar.
- Em caso de adoecimento, procurar assistência médica e informar história de contato com doentes e roteiro de viagens recentes a esses países.
- Não usar medicamentos sem orientação médica.série de mutações originadas em porcos.


Quais são os sintomas?

Os sintomas são muito semelhantes aos de uma gripe comum ou mesmo aos da dengue. O paciente com gripe suína tem febre acima de 39ºC, falta de apetite, dores musculares e tosse. Algumas pessoas com a gripe suína também relataram ter apresentado catarro, dor de garganta, náusea, vômito e diarreia forte.

sexta-feira, 23 de outubro de 2009

vivências nao esquecidas-lendas

Lenda da barca do lago





Numa rede que uns pescadores recolhiam, ia andado o século XIII da Era de Cristo, apareceu uma imagem de Nossa Senhora. Tal aparição criou burburinho nas redondezas e do espanto das gentes a ser chamada à imagem “Nossa Senhora do Lago”, foi um instante.Para agasalhar a imagem da Virgem, ergueu-se-lhe uma Capela na margem direita do rio, de onde passou a proteger os viandantes que piamente rumavam a Norte, ao túmulo do Santo de Compostela. Também para abrigo destes peregrinos se edificou na mesma margem do rio uma hospedaria, onde era possível descansar uma noite, depois de com sucesso ter atravessado o Cávado, na Barca do Lago.Conta a tradição que, depois do aparecimento da Virgem, passaram os barqueiros do Cávado, neste local, e por agradecimento à protecção que da Senhora recebiam, a não cobrar passagem a quem fosse. Havia barqueiros de ambos os lados, sempre prontos ao pedido dos peregrinos ou dos passantes. Diz a tradição oral que se “passava por Deus”, sob a protecção da Virgem.Mas os barqueiros da Barca do Lago viviam como os outros homens, e haviam de se alimentar, e manter a Barca... por isso os povos das freguesias em redor estipularam pagamentos, em alimentos, em madeira e em outros bens, para sustento dos ditos barqueiros e manutenção da Barca.Havia também a festa, no início de Agosto. E toda a festa tem comer e tem beber... em redor da ermida da Senhora do Lago, o ajuntamento era grande e a merenda compartida entre todos.Estas são tradições comunais, como outras que povoam o nosso Norte, mas com a especial diferença de dirigirem o seu bem a estranhos, a passantes, a quem não pertence ao “povo” da região. Hoje já não pode atravessar o Cávado na Barca do Lago... mas pode ainda, destas margens magníficas aproveitar a natureza num dos seus melhores recantos.
Lenda de S.Bartolomeu do mar







Uns mergulhos nas águas gélidas do Atlântico.Uma forma de afugentar os medos .
S. Bartolomeu do Mar-Esposende .-Todos os anos milhares de pessoas no dia 24 de Agosto deslocam-se a esta romaria de São Bartolomeu-do-Mar, santo padroeiro da freguesia. A tradição remonta ao século XVI e consiste em dar voltas à Igreja com um pito preto ao colo, passar por baixo do andor e depois ir à praia "furar" ondas sempre em número ímpar, ou seja, três, cinco, sete ou nove. Tudo isto para que as crianças fiquem afastadas de efeitos demoníacos: tais como a gota, epilepsia e gaguez (o medo ).

sexta-feira, 16 de outubro de 2009


Lenda dos cavalos e do ouro do ofir








Salomão quis dar cumprimento a um velho desejo de seu pai, o Rei David: construir o Templo do Senhor, em Jerusalém. Chegaram de todo o reino artífices hábeis em construir templos, em trabalhar a madeira e na arte de lavrar a pedra. Solicita a ajuda do Rei Irão da Fenícia que constrói uma frota, que atravessa o Mediterrâneo e sulca o Atlântico recolhendo madeiras exótica, com destaque para os cedros do Líbano. Não era suficiente a riqueza dos cedros do Líbano: faltava-lhes o ouro, a prata, as pedras preciosas. Diz a lenda que o bíblico Ofir
existia na foz do Cávado. Seria dali que os navios fenícios, ao serviço do rei israelita, recolhiam suas cargas preciosas e as transportariam para Jerusalém. Quis o Rei Salomão mostrar a sua gratidão para com estes povos tão remotos, enviando-lhes como presente maravilhosos corcéis que no mundo melhor haviam. O destino, porém, não permitiu que tal acontecesse, arrebatada por uma medonha tempestade, a frota salomónica foi despedaçar-se de encontro à penedia e os famosos cavalos, por obra dos deuses, ficaram petrificados e eternamente cativos destas águas oceânicas, que ora acariciam, ora batem em espumosa fúria, tornando o mar da região um mar de sede, um suave mar.